Vítimas gigantes, pequenos vorazes

Santuário para a preservação de baleias não foi aprovado
Comunidades do Alasca caçam cerca de 56 baleias por ano. A carne é distribuída gratuitamente,
mas há suspeita de que é comercializada em várias lojas da Groenlândia.

Comissão Internacional Baleeira (CIB), criada em 1946, está em sua 64ª edição. Reunindo os representantes de 84 países no Panamá, na primeira semana de julho, a proposta de criar um santuário no Atlântico Sul, feita pelo Brasil pela primeira vez em 2000, foi barrada sem atingir o quorum necessário.
A oposição ao santuário é liderada por Japão, Noruega e Islândia. Segundo a reportagem veiculada pela Rádio CBN, o Japão negocia com pequenos países, obtendo de maneira um tanto compulsória seu apoio no momento das votações.
Segundo informações, o Japão gasta mais patrocinando os países para obter apoio ao veto do que com a comercialização da carne de baleia, muito apreciada por lá.
O que se pretende é impedir que mais tarde, outras espécies marinhas venham a ser protegidas, como o atum, o que implicaria em redução sistemática da exploração.
A Noruega, conhecida por ter excelente qualidade de vida e promover a sustentabilidade veta o projeto desde sua primeira apresentação.
Interessante esse posicionamento, já que esses países sequer estão situado no Atlântico Sul, mas integram uma comissão mundial que dá a voz de comando.
O Brasil já descobriu que o turismo de observação rende bilhões de dólares e que a preservação dos berçários e criação de outros santuários traz enormes benefícios à indústria do turismo.


Para saber mais.
http://goo.gl/3SCxy

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