Tocha Olímpica, o fogo sagrado



A chama, fogo ou ainda tocha olímpica, é um dos símbolos dos Jogos Olímpicos e evoca a lenda de Prometeu, que teria roubado o fogo a Zeus para entregar aos mortais. Durante a celebração dos Jogos Olímpicos da antiguidade, em Olímpia, mantinha-se aceso um fogo que ardia enquanto durassem as competições, sendo esta tradição reintroduzida nos Jogos Olímpicos de Verão de 1928, realizada em Amsterdã.

Na antiguidade, muitos povos  consideravam o fogo sagrado e por esse motivo em muitos templos era mantida uma chama acesa permanentemente, inclusive no templo de Hestia, na cidade de Olímpia, onde eram disputados os Jogos Olímpicos da antiguidade.
Ali era mantida uma chama acesa do início ao fim das competições.

Com o passar dos anos a tradição de transportar a chama olímpica por terra em um revezamento até a cidade sede teve de ser adaptada por questões de espetáculo e principalmente geográficas. Na edição de 2000 (Sidney) a tocha foi transportada por baixo d’água por mergulhadores na famosa Barreira de Corais Australiana.

Leia também o artigo que traz curiosidades sobre a tocha olímpica:
Para onde vão os exemplares utilizados? Que distâncias ela percorre? E se a chama apagar?

Desertos frios

O camelo de duas corcovas: espécie nativa do deserto de Gobi.

Os desertos frios ou não-polares são caracterizados pela presença de pouquíssima água ou porque são áridas em virtude de serem muito distantes das fontes mais próximas de umidade.
Deserto de Gobi
Fica situado na região norte da China e na região sul da Mongólia. A palavra Gobi significa deserto, em mongol. O deserto mede 1600 km de leste a oeste e 800 km de sul a norte, ocupando uma de área de 1.300.000 km² - mais ou menos o tamanho do estado do Amazonas. Ele é um deserto frio - sua média da temperatura anual é de -2,5 °C a 2,8 °C. É o deserto arenoso mais setentrional de todos, e lar de alguns animais raros tais como o camelo-bactriano (de duas corcovas) e o raríssimo cavalo-de-przewalski,  descoberto pelos europeus só  no final do século XIX, graças ao explorador e geógrafo russo Nikola Mikha lovitch Przewalski (1839-1888) que o descobriu nas montanhas através do déserto de Gobi.
A julgar pelas pinturas rupestres das grutas de Lascaux na França,
esta espécie selvagem vivia na Europa há vinte milhões de anos, mas as mudanças climáticas o levaram para a Ásia
O deserto de Gobi é conhecido no mundo da Paleontologia pela riqueza e qualidade das suas jazidas fósseis.
O deserto de Gobi está se expandindo em um ritmo preocupante, devido a um processo conhecido como desertificação. Este fenômeno transforma uma área num deserto. Isto acontece por causa da degradação da terra em regiões áridas, semi-áridas e sub-úmidas secas, resultante de alguns fatores como variações climáticas e as atividades humanas, gerando consequências danosas principalmente para a economia e agricultura da China. Como medida de evitar este fenômeno, o governo Chinês teve um plano conhecido como “Grande Muralha Verde”, um enorme anel de florestas plantadas, onde  espera-se que funcione como uma barreira que impeça a expansão da desertificação e também impedir as tempestades de poeira que ocorrem regularmente na China.

Curtida premiada - Meire Lavinia é a ganhadora

Meire foi a ganhadora da segunda etapa. Parabéns!

Desertos Polares


O frio contínuo e a existência de um manto de neve quase permanente limitam a vida vegetal e animal. As altas cordilheiras, como os Andes e o Himalaia, apresentam climas desérticos semelhantes aos polares.
Localizados nas altas latitudes, a partir de 55º no hemisfério sul e de 65º no hemisfério norte, são caracterizados por clima de frio constante. O inverno dura mais de oito meses, com inexistência de verão, quando a temperatura máxima não alcança 10ºC.
As zonas no centro e norte da Groenlândia, bem como no continente antártico,  ficam permanentemente cobertas de gelo, com inverno perpétuo, com temperaturas sempre inferiores a 0ºC.

Antártida           
Primeiro no ranking das maiores áreas, o Deserto da Antártida possuí 13.829.430 km² e é considerado um dos lugares mais frios do mundo.
A temperatura mais baixa foi registrada em 21 de julho de 1983, quando chegou a -89,2 °C.
Não existe uma população permanente na Antártica, mas cientistas de diferentes países possuem bases de pesquisa científica na região - que é o habitat natural de diversas espécies de pinguins e focas.

Ártico
O Deserto Ártico é o segundo maior deserto do mundo. A região do Ártico consiste num vasto oceano de gelo coberto por neve - sendo que sua área é de aproximadamente 13.700.000 km².
O clima ártico é caracterizado por invernos frios e verões frescos. A precipitação vem sob a forma de neve e é escassa; a maior parte da área recebe menos de 50 centímetros por ano. A temperatura média no inverno é de -40°C, sendo que a temperatura mais baixa já registrada é de aproximadamente -68°C.
Os principais habitantes do Ártico são os esquimós, fixados em regiões do Canadá, Sibéria, Alasca e Groenlândia. São famosos pelos seus trenós puxados por cães e por terem baixa estatura, olhos puxados e maçãs do rosto salientes. Estima-se que atualmente existam mais de 100 mil esquimós no Ártico.

Biomas - vida e diversidade


Bioma é uma unidade biológica ou espaço geográfico caracterizado, de acordo com o alguns apontadores, como o macroclima, a vegetação nativa, o tipo de solo e a altitude da região.

A palavra bioma, de bios = vida e oma = grupo ou massa, foi usada pela primeira vez com esse significado por Frederic Edward Clements, botânico norte-americano, em 1916.
Clements foi, durante seu auge, o ecologista mais influente do mundo. Durante o período de dez anos atuando na Universidade de Nebraska e na Universidade de Minnesota, Clements desenvolveu e refinou a teoria que o tornou conhecido: sucessão ecológica.

Segundo ele, a definição para bioma seria, “comunidade de plantas e animais, geralmente de uma mesma formação, comunidade biótica”.
Os biomas terrestres, em ordem da maior latitude à menor, pela classificação internacional, são:

1.        Desertos polares
2.        Desertos frios
3.        Tundras
4.        Florestas temperadas de coníferas
5.        Floresta mediterrânea
6.        Prados tropicais ou savanas
7.        Desertos quentes, prados temperados
8.        Florestas tropicais secas
9.        Florestas pluviais, subtropicais ou temperadas
10.      Florestas tropicais úmidas
11.     Biomas aquáticos: plataforma continental, recifes de coral, zonas oceânicas, praias e dunas.

Não existe um consenso científico sobre a classificação e importância dos biomas existentes nas várias regiões do planeta. Isso, porque a definição de bioma varia de autor para autor. Entretanto, a maioria dos artigos técnicos cita 11 tipos de biomas, cujas variações ocorrem de acordo com a condição climática. Por exemplo, o bioma de floresta tropical no Brasil é semelhante a um bioma de floresta tropical na África, visto que ambos se situam na mesma faixa climática.
Isso significa que as espécies, o clima, o solo e a altitude dos dois locais são semelhantes, muito embora possam existir espécies diversas nos dois ambientes.
Os biomas são: florestas tropicais úmidas, tundras, desertos árticos, florestas pluviais, subtropicais ou temperadas, bioma mediterrâneo, prados tropicais ou savanas, florestas temperadas de coníferas, desertos quentes, prados temperados, florestas tropicais secas e desertos frios. 
Existem ainda, os sistemas mistos, que apresentam várias características combinadas de dois ou mais biomas.
A classificação abrange, ainda, os biomas aquáticos, incluindo a plataforma continental, recifes de coral, zonas oceânicas, praias e dunas.


WWF Global 200

A World Wildlife Fund - WWF, organização mundial que lidera as discussões relativas a preservação, sustentabilidade e proteção de espécies em extinção, criou o WWF Global 200, como uma primeira tentativa de identificar um conjunto de ecorregiões, cuja conservação objetiva a preservação de uma ampla diversidade de ecossistemas da Terra.

Essas ecorregiões incluem aquelas com níveis excepcionais de biodiversidade ou que apresentam fenômenos ecológicos ou evolutivos.
Segundo o documento, as florestas tropicais recebem uma atenção de conservação maior, pois podem conter metade das espécies do mundo. No entanto, uma estratégia global de conservação da biodiversidade mundial deve se esforçar para incluir a outros 50% de espécies e habitats, de modo que todas as espécies e os ecossistemas distintos que lhes dão suporte sejam igualmente conservados.
Habitats, como florestas tropicais secas, tundra, mares polares, desertos e todos os manguezais abrigam espécies únicas, comunidades, evoluções e fenômenos.
A extinção de qualquer das espécies pode significar uma enorme perda da biodiversidade global.
O objetivo da WWF Global 200, ao identificar as ecorregiões, é estudar sua biodiversidade, priorizando aquelas que sofrem maior ação humana ou depredação.
Afinal, somente os desertos, onde a biodiversidade é menos abundante, em suas inúmeras variações, climas e classificações, somam mais de quarenta áreas espalhadas pelo mundo.
Não temos a pretensão de apresentar todas as classificações científicas ou institucionais sobre o tema, mas podemos falar sobre alguns deles, pois esse conhecimento é bastante enriquecedor.
O assunto de nossos próximos posts, a exposição simplificada de vários biomas, apresentará suas características e perfis singulares.


Apple deixa de usar selo de certificação ambiental

Novo Ipad - sonho de consumo de milhares de fãs da Apple.

Em notícia veiculada no último dia 10, a Apple pediu para ser retirada da lista do sistema de certificação ambiental a produtos eletrônicos dos EUA os seus computadores, monitores e laptops. Chamado EPEAT, o sistema é mantido por fundos do governo federal e de fabricantes. Seu selo de aprovação é dado a produtos que são recicláveis ou projetados para ter o mínimo impacto ambiental possível.
Os equipamentos da Apple são quase impossíveis de desmontar com ferramentas comuns e vários componentes são colados nas carcaças ou telas. Conclusão: impossível reciclar a carcaça, ou a bateria, que é tóxica.
Um dos comerciais de uma campanha muito bem sucedida mostra a paixão dos aficcionados pela empresa.

Pense Diferente: o slogan que mudou a Apple

Isto é para os loucos. Os desajustados. Os rebeldes. Os criadores de caso. 
Os que são peças redondas nos buracos quadrados.
Os que veem as coisas de forma diferente. 
Eles não gostam de regras. E eles não têm nenhum respeito pelo status quo. 
Você pode citá-los, discordá-los, glorificá-los ou difamá-los.
A única coisa que você não pode fazer é ignorá-los. Porque eles mudam as coisas.
Eles inventam. Eles imaginam. Eles curam. Eles exploram. Eles criam. Eles inspiram.
Eles empurram a raça humana para frente.
Talvez eles tenham que ser loucos.
Como você pode olhar para uma tela em branco e ver uma obra de arte? 
Ou sentar em silêncio e ouvir uma música jamais composta? 
Ou olhar para um planeta vermelho e ver um laboratório sobre rodas?
Enquanto alguns os veem como loucos, nós vemos gênios. 
Porque as pessoas que são loucos o suficiente para achar que podem mudar o mundo, 
são as que de fato, mudam.  Apple Inc.

Pelos números divulgados no último ano, a multidão de seguidores parece não se importar com a impossibilidade de conserto e reaproveitamento, formando filas gigantescas na corrida por um exemplar a cada novo lançamento.




Solar Valley - Projeto ambicioso de energia renovável



Solar Valley: maior estação de energia solar do mundo
Com intenção de rivalizar com o Vale do Silício, na Califórnia, a China está implantando o maior centro de captação de energia solar do mundo.
Contando com mais de cem empresas, fábricas e centros de pesquisas,  deverá impulsionar o desenvolvimento do país.
Concentrando a maior população do planeta,  a China tem o terceiro maior território e também emplaca o terceiro lugar no ranking dos maiores PIB’s, consumindo cerca de 14% de toda a produção de energia do mundo.
Os investimentos tem por objetivo diversificar sua matriz energética e reduzir a dependência de fontes de origem fóssil, sobretudo do carvão e do petróleo, que é um dos grandes produtos de importação.
O país já é o líder mundial na fabricação de células fotovoltaicas, que são utilizadas para a obtenção de energia solar e a maior produtora de turbinas eólicas, ultrapassando os Estados Unidos, Japão e Austrália, que foram os pioneiros no desenvolvimento dessas tecnologias.
Um dos grandes projetos é o Solar Valley, localizado na cidade de Dezhou, cujo investimento foi de aproximadamente 750 milhões. É considerado a maior estação mundial de produção de energia solar.

Vítimas gigantes, pequenos vorazes

Santuário para a preservação de baleias não foi aprovado
Comunidades do Alasca caçam cerca de 56 baleias por ano. A carne é distribuída gratuitamente,
mas há suspeita de que é comercializada em várias lojas da Groenlândia.

Comissão Internacional Baleeira (CIB), criada em 1946, está em sua 64ª edição. Reunindo os representantes de 84 países no Panamá, na primeira semana de julho, a proposta de criar um santuário no Atlântico Sul, feita pelo Brasil pela primeira vez em 2000, foi barrada sem atingir o quorum necessário.
A oposição ao santuário é liderada por Japão, Noruega e Islândia. Segundo a reportagem veiculada pela Rádio CBN, o Japão negocia com pequenos países, obtendo de maneira um tanto compulsória seu apoio no momento das votações.
Segundo informações, o Japão gasta mais patrocinando os países para obter apoio ao veto do que com a comercialização da carne de baleia, muito apreciada por lá.
O que se pretende é impedir que mais tarde, outras espécies marinhas venham a ser protegidas, como o atum, o que implicaria em redução sistemática da exploração.
A Noruega, conhecida por ter excelente qualidade de vida e promover a sustentabilidade veta o projeto desde sua primeira apresentação.
Interessante esse posicionamento, já que esses países sequer estão situado no Atlântico Sul, mas integram uma comissão mundial que dá a voz de comando.
O Brasil já descobriu que o turismo de observação rende bilhões de dólares e que a preservação dos berçários e criação de outros santuários traz enormes benefícios à indústria do turismo.


Para saber mais.
http://goo.gl/3SCxy

SÍNDICO sim. Mas só se for profissional!


Cuidado com o disco voador
Tira essa escada daí,
Essa escada é pra ficar aqui fora
Eu vou chamar o síndico
Tim Maia! Tim Maia! Tim Maia! Tim Maia!

A gestão de um condomínio, sob o ponto de vista administrativo, não é uma tarefa difícil. A contabilidade, folha de pagamento e outros questões podem ser resolvidas com aplicativos eficientes, desde que o valor do mensalidade seja bem calculado, de acordo com as despesas fixas e eventuais necessidades.
Difícil mesmo pode ser a relação com os condôminos. 
O condomínio existe quando a coisa, divisível ou indivisível, é de propriedade simultânea e concorrente de mais de uma pessoa. Como num condomínio de casas ou apartamentos, em que todos são proprietários das coisas comuns, e mesmo em relação à área privativa, há restrições estabelecidas pela convenção ou regimento.
Os romanos chamavam o condomínio de “mater discordiarum” - mãe das discórdias. E certamente, eles tinham razão.
Com o alto preço das terras e a pouca oferta de imóveis, os prédios de apartamentos e conjunto de casas surgem como solução para atender à demanda populacional.
Entretanto, viver em condomínio requer preparo desses proprietários que escolheram, voluntariamente, dividir espaços, equipamentos e privilégios em relação à portarias, áreas de lazer e jogos.
Para administrar essas vontades e necessidades, é necessária a nomeação de um síndico. E este deve estar preparado para lidar com os desejos e disputas que, invariavelmente, ocorrem quando pessoas desconhecidas passam a dividir e administrar a coisa comum.
Brigas e escândalos a parte, está surgindo uma nova profissão: o síndico profissional.
Afastado emocionalmente dos vizinhos, com preparo suficiente para administrar vários condomínios, apresenta as questões de forma mais profissional. Sem falar no constrangimento da cobrança de mensalidades em atraso ou aplicação de multas por eventuais estragos dos "anjinhos" de cada família.
Além do síndico contratado como profissional autônomo, muitas administradoras também oferecem a terceirização da administração, o que permite superar muitos dos embates e discórdias que ocorrem em razão de amizades entre síndicos, conselheiros e outros moradores mais ou menos próximos, disputas pessoais e tantos outros problemas.